Alguma coisa acontece no meu coração Que só quando cruza Epiranga e a Avenida São João É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi Da dura poesia concreta de tuas esquinas Da deselegância discreta de tuas meninas
Ainda não havia para mim Rita Lee A tua mais completa tradução Alguma coisa acontece no meu coração Que só quando cruza Epiranga e Avenida São João
Quando eu te encarei frente a frente Não vi o meu rosto Chamei de mau gosto o que vi de mau gosto, mau gosto É que Narciso acha feio o que não é espelho
E a mente apavora o que apavora o que ainda não é mesmo velho Nada do que não era de antes quando não somos mutantes
E foste um difícil começo Afasto o que não conheco E quem vem de outro sonho feliz de cidade Aprende depressa a chamar-te de realidade Porque és o avesso do avesso do avesso do avesso
Do povo oprimido Nas filas, nas filas favelas Da força da grana que ergue e destrói coisas belas
Da feia fumaça que sobe apagando as estrelas Eu vejo surgir teus poetas de campos e espaços Tuas oficinas de florestas Teus deuses da chuva
Panamericas de africas utópicas Tudo Samba mais possível novo Quilombo de zumbi E os novos baianos passeiam na tua garoa E novos baianos te podem curtir numa boa
5 Comments:
que sorte!!!!!!!!!!!!!!!!!!
queria tanto tb ter visto...
deve ter sido mm espectacilar e o lugar era mm privilegiado;)
grande caetano!
beijinhos
Era...era...
AHAHAHAHAHAHAHAH!!!!!!
Sampa
Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza Epiranga e a Avenida São João
É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi
Da dura poesia concreta de tuas esquinas
Da deselegância discreta de tuas meninas
Ainda não havia para mim Rita Lee
A tua mais completa tradução
Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza Epiranga e Avenida São João
Quando eu te encarei frente a frente
Não vi o meu rosto
Chamei de mau gosto o que vi de mau gosto, mau gosto
É que Narciso acha feio o que não é espelho
E a mente apavora o que apavora o que ainda não é mesmo velho
Nada do que não era de antes quando não somos mutantes
E foste um difícil começo
Afasto o que não conheco
E quem vem de outro sonho
feliz de cidade
Aprende depressa a chamar-te
de realidade
Porque és o avesso do avesso do avesso do avesso
Do povo oprimido
Nas filas, nas filas favelas
Da força da grana que ergue e destrói coisas belas
Da feia fumaça que sobe apagando as estrelas
Eu vejo surgir teus poetas
de campos e espaços
Tuas oficinas de florestas
Teus deuses da chuva
Panamericas de africas utópicas
Tudo Samba mais possível novo
Quilombo de zumbi
E os novos baianos passeiam na tua garoa
E novos baianos te podem curtir numa boa
Amor e posse são coisas diferentes e uns gostam de ter e outros de ouvir, música, só música, claro.
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